TURMA DA CAVERNA – 1° C

No início do ano, foi lançado um desafio aos alunos da Turma da Caverna (1° ano C): descobrir a pré-história e o tempo dos homens das cavernas.

O trabalho partiu do que eles sabiam e imaginavam sobre a pré-história e, sob a orientação da professora Elaine Amorim, aprenderam muita coisa e desfizeram alguns mitos muito frequentes entre crianças e adultos.

A primeira descoberta da turma: os homens das cavernas não conviveram com os dinossauros. Até adultos se confundem neste ponto, quem sabe influenciados pelo cinema e os desenhos animados (os mais velhos vão se lembrar dos Flintstones). “Nessa faixa etária, elas costumam brincar e explorar o imaginário, por isso é importante que se distinga a diferença entre a realidade e a imaginação”, ressalta a professora.

Para que os alunos compreendessem os diferentes períodos históricos, construiu-se durante as aulas uma linha do tempo, do surgimento dos hominídeos até o período da escrita.

No primeiro semestre, a turma visitou a exposição “Mundo Jurássico” (veja fotos da visita), realizada em um shopping da capital, que contou com 12 reproduções de dinossauros em tamanho real, que emitiam som e se movimentavam. Idealizada no México, a exposição já passou por 30 cidades brasileiras. “Enquanto alguns alunos ficaram admirados, outros tiveram medo por causa do aspecto das estátuas, que pareciam verdadeiras, mas o mais importante é que enquanto estávamos lá foi proposta uma série de perguntas que os levaram a pensar sobre os dinossauros, como, por exemplo, quantos quilos de folha um herbívoro precisaria comer para se satisfazer”, relata Elaine. O aluno João Rodrigo de Souza revelou: “Eu gostei de ver os dinossauros e também de saber que eles estiveram na Terra antes dos seres humanos”.

Inspirado nessa exposição, os alunos criaram nomes bem inusitados para suas receitas do projeto Pequenos Gourmets: “espetinho T-Rex”, “empanado de mamute”, entre outros.

A Turma da Caverna visitou, no segundo semestre, o Museu do Sambaqui, onde aprenderam mais sobre o início da escrita e a criação das pinturas rupestres. A professora propôs, também, brincadeiras com o barro, com o qual os alunos recriaram as pinturas nas cavernas, bem como com a semente de urucum. “Eu adorei conhecer sobre as pinturas rupestres, desenhar usando o dedo no papel e usar as sementes do urucum como tinta, e ainda com esta tinta natural pintar o rosto”, declara a aluna Catarina Rhode. Acesse aqui a galeria com as fotos da atividade sobre pinturas rupestres.

Aproveitamos, também, para publicar um apanhado das demais atividades da turma ao longo do ano: alfabetização, recreio no parquinho, cinema infantil e muito mais.

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