História, cultura e meio ambiente: 8º ano viaja a Curitiba

História, cultura, artes, ecologia… e um pouco de turismo e diversão. Este pode ser o resumo da viagem realizada pelos alunos do 8º ano a Curitiba, em agosto deste ano.

Publicamos uma galeria completa de fotos aqui.

Quem relatou a viagem foi a professora Luana Pavesi Pera, de Artes Visuais:

“Visitamos o Jardim Zoológico de Curitiba situado no Parque Regional do Iguaçu, que abriga exemplares da fauna de várias partes do mundo, alguns correndo risco de extinção, o que instigou os alunos a debater questões ambientais.

“No Museu do Expedicionário, conhecemos o acervo sobre a participação brasileira na segunda guerra mundial, incluindo artefatos históricos utilizados pelas diversas forças brasileiras, além de documentos e objetos utilizados por outras nações envolvidas no conflito.

“Na torre panorâmica, apreciamos a vista de 360 graus da capital. No tradicional Jardim Botânico, com suas flores e estufa, realizamos um percurso sensorial no Jardim das Sensações.

“A Ópera de Arame, no Parque das Pedreiras, possui arquitetura singular construída entre lagos e vegetação típica. O complexo é uma Unidade de Conservação Ambiental e abriga dois dos principais espaços destinados a apresentações culturais do Paraná.

“Também visitamos o Bosque Zaninelli que faz parte da Universidade Livre do Meio Ambiente – UNILIVRE e foi criado a partir de uma área verde regenerada naturalmente, após ter sido utilizada para exploração de granito.

“Na cidade velha, um circuito de ladrilhos nos guiou pelo Centro Histórico, onde as construções com características arquitetônicas neocoloniais são parte importante do nosso patrimônio histórico e cultural.

“Visitamos uma mesquita e as Ruínas de São Francisco construção inacabada do século XIX. Passamos pelo Palácio Garibaldi, uma construção de 1904, em estilo eclético e fachada neoclássica. Na Praça Garibaldi vimos a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, construção de 1737 em estilo barroco, que preserva alguns azulejos da igreja original em sua fachada. Na mesma praça vimos a Igreja Presbiteriana, uma construção de 1934 em arquitetura francesa neoclássica.

“Entre calçadas de pedras irregulares, igrejas e casarios antigos, conhecemos o Largo da Ordem, que é considerado o coração do Centro Histórico de Curitiba. O local abriga outros patrimônios históricos como a Casa Vermelha, o Bebedouro, a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas de 1737, de arquitetura eclética, e a Casa Romário Martins, onde vimos a exposição “Presença Negra em Curitiba” cujos registros evidenciam o protagonismo dos negros na formação e desenvolvimento da cidade.

“No trajeto, a arte urbana, fortemente presente, convive bem com obras de artistas reconhecidos, como Poty Lazzarotto.

“Para completar o circuito artístico, fomos ao Museu Oscar Niemeyer – MON, expoente museu brasileiro de Arte Contemporânea. Ali, os alunos conheceram obras de artistas consagrados como Joan Miró, Regina Silveira, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, entre outros, na mostra “Luz = Matéria”, e Louise Bourgeois, na exposição “Spider”. Conversamos com o professor e artista Geraldo Leão em sua exposição “Declaração de Princípios”. Também vimos a exposição “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses” que reúne peças raras provenientes de mais de 10 países como China, Japão, Índia, Paquistão, Butão, Irã, Afeganistão e Myanmar. Nessa exposição vimos obras com mais de quatro mil anos, como as cerâmicas do Vale do Indo. Igualmente, visitamos a exposição “África, Mãe de Todos Nós: Conexão entre Mundos” um conjunto de cerca de 20 máscaras punu, igbo, baulê e iorubá. Por fim, fomos à exposição do arquiteto modernista Oscar Niemeyer, um registro sobre a vida e obra do artista.

“Ainda encontramos tempo para visitar um shopping e ir a alguns restaurantes locais. Em dois dias de viagem, foi possível fortalecer os vínculos entre professores e alunos, ampliar o repertório dos alunos e a apropriação dos conteúdos estudados nas salas de aula. 

“As saídas de estudos e as viagens pedagógicas integram diversão e conhecimento. As experiências vivenciadas em campo permitem confrontar a realidade com o que se estuda nos livros e uma melhor apropriação dos conteúdos estudados em sala de aula.”

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